• “Adianto aos leitores de meu blog, que ele deve ser lido pausadamente, é de que não conheço a arte de ser claro para quem não deseja ser atento."

  • "Se você tivesse acreditado nas minhas brincadeiras de dizer verdades, teria ouvido muitas verdades que insisto em dizer brincando... Falei, muitas vezes, como um palhaço, mas nunca desacreditei da seriedade da plateia que sorria." Charles Chaplin

terça-feira, 2 de setembro de 2008

João Duns Escoto

Filósofo, teólogo escolástico e tradutor escocês nascido no povoado de Duns, em Maxton, Escócia, quando Tomás de Aquino e Boaventura de Bagnoregio encontravam-se no auge de sua produção científica, chamado por seus contemporâneos de Doctor Subtilis pela fineza e profundidade de sua doutrina. Estudou em Oxford, onde aprendeu uma concepção extremamente rigorosa de procedimento demonstrativo, e em Paris, centro de polêmicas entre tomistas, averroístas e agostinianos, onde amadureceu a necessidade de ir além daqueles contrastes, baseando-se, por um lado, na autonomia e nos limites da filosofia e, por outro, no âmbito específico e na riqueza dos problemas da teologia. Completou seus estudos filosóficos no convento franciscano de Haddington, onde vestiu o hábito (1278). Ainda estudou teologia em Northhampton, na Inglaterra e ordenou-se sacerdote (1291). Esteve em Paris (1291-1296) aprofundando seus conhecimentos filosóficos e teológicos, e voltou depois para Cambridge, na Inglaterra, indo trabalhar no estúdio dos Frades menores, anexo à Universidade de Cambridge, onde começou a comentar as Sentenças de Pedro Lombardo. Ensinou em Oxford (1300-1302) e em Paris (1302-1303) quando, por discordar de um pedido de Filipe, o Belo, para participar de um concílio contra o papa Bonifácio VIII, foi obrigado a voltar para Oxford. Ainda voltou a Paris (1305), para obtenção da licenciatura em Teologia Sagrada, voltando depois a Colônia, onde, depois de um ano de ensino, morreu nesta cidade, Köln, e foi sepultado na igreja de São Francisco daquela cidade. Suas principais obras foram Reportata parisiensia, Lecturae cantabrigenses e Ordenatio, a mais importante.

Nenhum comentário: